Conversando com o Gil

Vezensempre me dá uma paúra danada de envelhecer. Mais do que isso: de ir ficando amalucadinha assim, sem coisa dar conta com coisa, como acontece com minha mãe. Agora, por exemplo, ando perdendo palavras ou rateando, quase como se gaga eu fosse ou tivesse sido.
Noutro dia, tive um sonho – não, não lembro o que foi! Tinha a Etel e o Sonekka também nele, mais um povo que não conheço – e você estava nele. Acordei sem saber me responder se eu já conhecia você ´de verdade´ ou não. Hoje eu me respondo que sim.

Doida, eu?!?

Published in: on 01/07/2009 at 5:22 am  Deixe um comentário  

Carinho e Admiração…

... no abraço com o Zé Rodrix.

... no abraço com o Zé Rodrix.

Published in: on 29/05/2009 at 12:31 pm  Deixe um comentário  

Ainda um rascunho…

Eu (sou) para você:

Um luxo

Um luxo que se tem

só quando se acha que pode,

quando o peso na consciência é menor que a vontade de tê-lo o peso

nem incomode.

 

Você (foi) para mim:

Artigo de primeira necessidade

Como felicidade

(aquela, que eu quis a vida inteira

mas estou aprendendo:

– besteira! besteira!)

 

E não é só este o paradoxo:

– Como luxo, sou tão barata…

– Como bem simples, você faz tudo ficar tão dificil…

Published in: on 18/04/2009 at 9:14 pm  Comments (2)  

Caminho de Volta

Eis um texto da escritora Luciane Goldstein:

“Se não deu para nós, saio de fininho, tateando no escuro o caminho que passei enquanto ainda era dia. O caminho de volta sempre parece mais longo, sem atalhos que amenizem esta saída forçada. Mesmo parado, ninguém permanece no mesmo lugar. Você ainda me puxou e disse; “não vai” porque gostava da brincadeira. Mas eu não queria mais brincar e te disse não, surpreendida na minha boca.

Queria te tocar, me desabar e te socorrer; mas não deu para nós, então saio de fininho, arranhando a pele em arame farpado para não te sentir; torcendo o pé em raiz contorcida de árvore para não te seguir; já tomando meu caminho de volta, estabanada, sábia fingida, machucando-me agora, para que não doa ainda mais amanhã.”

Published in: on 03/01/2009 at 12:12 pm  Deixe um comentário  

As pessoas são esquisitas…

Tem coisas que a gente é pra todo o mundo… e todo o mundo enxerga ou sente em você do mesmo jeito. Ou cada um sente uma característica sua de uma forma diferente. Acho que é extamente neste ponto que as pessoas ´se encontram´… ou não: quando as características de um são recebidas mais como virtudes do que como defeitos.

Published in: on 22/12/2008 at 10:25 am  Comments (2)  

Por que um blog?

Voltei a ler mais e querer fazer um diário. Vira e mexe abro um blog (ns últimos meses foram dois ou três, abertos e apagados), aí vejo que não vou ficar feliz em monologar – sempre acho que vou acostumar, mas não acostumo – e a satisfação de escrever acaba quando o escrito fica escrito. Apagar é mera circunstância: sei que o que escrevo passaria uma idéia de uma tristeza que não tenho: é que muitos não estão acostumados com uma calmaria que vezenquando me habita, e confundem tudo. Um dia, alguém vai me entender? Um dia, eu vou me entender. Ou não, pouco importa. O interessante é o processo.

Published in: on 20/12/2008 at 3:13 am  Deixe um comentário  

Solidão por opção?

Vezenquando (vezensempre?) sinto que estou realmente só. Tenho me desfeito de roupas e outros objetos, papéis guardados a tempos e lembranças vãs. Tenho Tinha um laptop de onde cada vez mais apago apagava coisas, parecendo deixar até a vida mais leve. O som, a cama de solteiro no escritório, as flores que nascem, as ´cocas zero´ e o eventual saquê bem gelado na cozinha. Não fico mais ansiosa por sair por aí, mas paradoxalmente tenho conversado mais que antes, só que com pouca gente, gente diferente e conversas mais produtivas. Vida conversada é muitas vezes vida vivida, sabia? É bom à beça!

Published in: on 18/12/2008 at 12:37 pm  Deixe um comentário  

Miudezas

Nesta altura de minha vidinha, com tantas coisas acontecendo à minha volta e eu sem poder resolver os problemas do mundo, encarar os meus como pequenininhos e ir lidando com um ou outro me faz ficar bem.

Published in: on 17/12/2008 at 6:08 am  Deixe um comentário  

Tempo de nada, nada de tempo…

O ritmo de trabalho me atropelaEu busco ritmos acelerados em tudo nesta vida! – ou eu busco o ritmo puxado para me ocupar dedos e mente?

Quando tenho algum tempo e vejo os passarinhos soltos no terraço, quando tenho as janelas abertas e a música alta tocando pra eu eventualmente dançar como uma maluquinha, chego a ficar feliz neste pequeno isolamento do mundo. 

Mas o tempo não tem sido meu. E não estou só.

Published in: on 17/12/2008 at 6:07 am  Deixe um comentário  

Inquilina

Eu passei a pensar que minhas vontades eram tudo besteira, que eu sou inquilina de uma vida que não tenho para mim…

Published in: on 15/12/2008 at 10:37 am  Deixe um comentário  

Sentindo diferenças

Olha, eu fui inventando presenças de uns tempos para cá. Fiquei me imaginando a partir de memórias simples, imaginando as pessoas que amo nas situações de que gostamos ou já vivenciamos…

Algumas pessoas me acham melancólica. tenho me sentido racional. Será que estas coisas se igualam?

Published in: on 14/12/2008 at 10:14 am  Deixe um comentário  

Escolhas

Escolhe: vívida e passional, com ônus e bônus. Ou conformada e racional, idem. Não se pode ter tudo ao mesmo tempo – ainda não aprendeu?

Published in: on 12/12/2008 at 9:12 am  Comments (2)  

” – Eu amo você!” (ou: no more ´I-love-yous´)

Um dia, eu me assustei, mais do que tive aquecido o meu coração, quando você disse ouvi alguém dizer que me amava. Hoje, ouvi novamente, noutras circunstâncias, de um outro jeito, outra voz, alguma leveza, talvez mais certeza… tanta diferença! E fiquei igualmente assustada.

Eu, definitivamente, não mereço o céu.

Published in: on 11/12/2008 at 11:58 am  Deixe um comentário  

BackUp de Segurança – um dos muitos

Já disse: seria melhor se você perguntasse diretamente tudo e mais um pouco: é mais fácil eu responder a perguntas diretas do que corresponder a chamados do tipo: “- Fala tudo o que você está pensando. ” porque pensar não é meu forte. E se fosse, eu iria tentar desaprender: pensar sem agir, pra mim, não serve. Pensar pra aborrecer, muito menos. Prefiro lembrar, se tiver o que lembrar. Pena que lembrar traz em si a idéia do que não se tem mais, que ficou só na lembrança, então dá uma deprimidinha…

Published in: on 08/12/2008 at 10:39 am  Deixe um comentário